Nosso blog tem o objetivo de integração entre aluno, professores, colegas, amigos, profissionais.... Somos estudantes de psicologia e podemos dizer irmãos de segundo grau, já que a faculdade é nossa segunda casa. Temos interesse em ampliar, compartilhar nossos conhecimentos, dúvidas, angústias, além de claro, trocarmos idéias e abertos a novas amizades!!! Sejam bem vindos!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
REPRESENTAÇÕES - ERVIN GOFFMAN
Numa sociedade, um indivíduo é o ator e representa papéis de acordo com o momento, com o “público”, e com o cenário que está. Quando isso ocorre, necessita-se que o público acredite no que pretende passar o ator. Quando ocorre do próprio ator não acreditar no que faz ele é chamado de “cínico” e quando ele está convencido de seu ato é chamado de “sincero”. Numa representação, a fachada é um componente importante, pois, por exemplo, quando um ator representa algo num cenário, não conseguirá convencer um público, com essa mesma representação em outro cenário; além dessa fachada (ambiente), há a fachada pessoal (vestuário, sexo, idade, etc.) que é conveniente se dividir em aparência (estímulos que revelam o status social do ator) e maneira (estímulo que serve para nos informar sobre o papel que o ator deseja representar); espera-se que haja uma compatibilidade entre esses estímulos, porém podem se contradizer, uma à outra. Para mostrar algumas coisas que podem passar despercebidas, o ator usa sinais no momento da atuação. “A representação é “socializada”, moldada e modificada para se ajustar à compreensão e às expectativas da sociedade em que é apresentada”. Os atores tendem a oferecer ao público uma impressão que é idealizada de maneiras diferentes. Ao fazer uma representação, um ator esconde prazeres e sua condição financeira. Como o público muda, garante-se ao indivíduo que ele não representará papéis para as mesmas pessoas. Pode ocorrer de o ator ser mal interpretado pelo público, este dando ênfase à “gestos” que não eram significativos para o ator. Uma realidade causada por uma representação é muito delicada, e qualquer contratempo pode quebrá-la. O público, também, corre o risco de ser enganado pelo ator; o indivíduo que mente uma vez terá seus atos desacreditados, contestados sempre, podendo ter sua dignidade destruída.
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