sexta-feira, 1 de julho de 2011

Cisne Negro

O filme Cisne Negro ao mesmo tempo que te intriga, seduz é uma ótima reflexão psicanalítica.
O mesmo tráz conteúdos muito fortes no âmbito de simbiose, vontade de ser a melhor sempre, visão distorcida da realidade entre tantos outros aspectos que só vendo todo o filme.
Filme que você assiste em um dia e reflete por todos os outros...

A Psicanalise dos contos de fada - Shrek

As aventuras do ogro vão além do roteiro, ao brincar com estereótipos sagrados das histórias para crianças e refletir sobre um dos problemas fundamentais da sociedade atual: a intolerância ao diferente.
Este desenho abre-nos os olhos de uma forma divertida para as diferenças entre as pessoas e o respeito que devemos ter pelos outros, aspecto para lá de fundamental numa sociedade discriminatória como a nossa. Permite-nos entender que a vida não é um mar de rosas como nos é passado em outras produções e que, muitas vezes, teremos que arregaçar as mangas e trabalhar muito pesado para que possamos obter aquilo que desejamos.
O filme mostra definitivamente que beleza não é imprescindível, uma vez que seus parâmetros são relativos, e que príncipe não precisa ser lindo para fazer qualquer garota feliz. Fiona apaixona-se pelo ogro do jeito que ele é, com seus defeitos e qualidades, já que nem sempre os bonitões são aquilo tudo que aparentam. Lord Farquaad é rico, mas também pedante, feio, desonesto e artificial, ou seja, nada apaixonante!
De forma engraçada, o filme ainda nos dá a possibilidade de pensar em questões interessantes como as relações entre pessoas desiguais; os preconceitos que se levantam com esse tipo de proximidade, a busca da felicidade através da aparência, a tração mútua entre seres de classes sociais diferentes; a importância de valorizar a essência, o mundo interior; a falta de caráter dos príncipes encantados.; e, principalmente, o romance entre dois anti-herois.

Wilhelm Reich

Reich dava grande ênfase à importância de desenvolver uma livre expressão de sentimentos sexuais e emocionais dentro do relacionamento amoroso maduro. Reich enfatizou a natureza essencialmente sexual das energias com as quais lidava e descobriu que a bioenergia era bloqueada de forma mais intensa na área pélvica de seus pacientes.
Ele chegou a acreditar que a meta da terapia deveria ser a libertação dos bloqueios do corpo e a obtenção de plena capacidade para o orgasmo sexual, o qual sentia estar bloqueado na maioria dos homens e das mulheres.
As opiniões radicais de Reich a respeito de sexualidade resultaram em consideráveis equívocos e distorções de seu trabalho por autores futuros e, conseqüentemente, despertaram muitos ataques difamatórios e infundados.
Bioenergia
Em seu trabalho sobre Couraça Muscular, Reich descobriu que a perda da rigidez crônica dos músculos resultava freqüentemente em sensações físicas particulares, em sentimentos de calor e frio, formigamento, coceira e uma espécie de despertar emocional. Ele concluiu que essas sensações eram devidas a movimentos de uma energia vegetativa ou biológica liberada.
Reich também descobriu que a mobilização e a descarga de bioenergia são estágios essenciais no processo de excitação sexual e orgasmo. Ele chamou a isto de Fórmula do Orgasmo, um processo de quatro partes o qual Reich julgava ser característico de todos os organismos vivos.
- Tensão Mecânica
- Carga Bioenergética
- Descarga Bioenergética
- Relaxamento Mecânico
Depois do contato físico, a energia se acumula em ambos os corpos e, por fim, é descarregada no orgasmo, o qual se constitui essencialmente num fenômeno de descarga da bioenergia. O ato sexual teria a seguinte seqüência:
1. Órgãos sexuais se entumecem de fluido - tensão mecânica
2. Resulta uma intensa excitação - carga bioenergética.
3. Excitação sexual descarregada em contrações musculares - descarga bioenergética.
4. Segue-se um relaxamento físico - relaxamento mecânico

Transferência e contratransferência

Devemos ser dirigido pelo desejo de entender; usar a espontaneidade como dispositivo técnico; confiar em si mesmo; ser uma pessoa real, mas também uma figura de transferência; ser um indivíduo que conhece a ansiedade e o medo, bem como a depressão e o desespero; ter uma atitude maternal e de entendimento; ter força e resistência para as lutas necessárias do grupo; poder se colocar no papel de cada paciente e entrar no “clima do grupo”; ter condições de perceber que sentimentos provêm do paciente e quais são dele; conter suas próprias angústias, de modo que não invadam toda sua mente; agir como uma mãe que acolhe, decodifica e dá significado às experiências emocionais da criança; decodificar a linguagem não verbal para a verbal.

Segundo Zimerman (2000) a transferência é o fenômeno essencial em que se baseia o processo de qualquer terapia analítica.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

NO LIMITE DO SILÊNCIO

O filme “No limite do Silêncio” fala sobre a história de um psicólogo que diante da perda do filho, que cometeu suicídio este sofre o desespero da perda e sua vida tanto profissional quanto pessoal começam a tomar rumos diferentes.
Ao encontrar uma ex-aluna o Dr. Hunter é convidado por ela a tratar um caso de um adolescente que está prestes a sair do orfanato onde passou sua infância e adolescência ao presenciar a morte da mãe cometida pelo seu pai e o levou a prisão perpétua.
O Dr. Hunter traumatizado com a morte de seu filho se vê num conflito entre a culpa pela perda do filho ainda adolescente e os cuidados com o novo adolescente ao qual pretende ajudar e o leva a ter muitos conflitos e sofrimento.
A perda nos dá um sentimento de impotência e de culpa diante daquilo que não podemos mudar ou agir sobre eles. Quando o Dr. Hunter pega seu filho nos braços ele se viu impotente diante daquela situação e perdendo o que havia de mais precioso.
O quanto à perda de um ente querido, de pessoas que nós amamos, nos faz mudar radicalmente o que nós pensamos sobre a nossa existência, as perdas aparecem de forma acentuada quando existe um apego por alguém ou por alguma coisa. A vida tornou-se tão difícil para Hunter que ele não quis clinicar mais em uma fala com a assistente social “... não faço mais clínica, apenas dou palestras e escrevo livros”. Hunter não aceitava o fato de ter perdido seu filho num ato tão agressivo e traumático a ação suicida. Não aceitava o fenômeno da morte. Em seus pensamentos via seu filho vivo, na presença de outra pessoa, onde no filme ficava claro quando nas sessões com o adolescente a imagem que vinha à sua cabeça era de seu filho.
A raiva Hunter se revoltou contra si próprio por não perceber o que realmente se passava com seu filho, o quanto estava sendo torturado pelos seus pensamentos em não falar o que acontecia com ele nas sessões terapêuticas com o colega de seu pai, o abuso. Hunter deixou de si, de sua aparência, de sua família e até de perceber sua filha. “Você sabe que não te dei apoio quando o seu irmão morreu, e sei que você precisava...”.
A perda leva o ser humano a um estágio depressivo, existe um descaso consigo mesmo, com suas coisas, com a vida e um isolamento, a vida não tem mais sentido. Para Hunter, separar da mulher, morar em um lugar isolado sem muito conforto e viver de lembranças retrata sua depressão diante da perda.
As questões de perdas geram angústias, medo, culpas e um desgaste a todos os membros da família dar um novo sentido a vida, depois do sofrimento é uma longa trajetória no qual todos os membros da família precisam estar juntos nesta nova fase apoiando-se uns aos outros e um fator importante é saber o significado da morte para cada uma das pessoas que passam por este momento e respeitar o seu tempo.

Respiração Holotrópica

A Respiração Holotrópica é uma técnica da Psicologia Transpessoal, embasada no potencial curativo e transformador dos estados ampliados de consciência. Foi criada por Stanislav Grof, um dos fundadores e principais teóricos da Psicologia Transpessoal, juntamente com sua esposa Christina Grof. Vem sendo utilizada desde 1976 ao redor do mundo com impactantes resultados terapêuticos e de desenvolvimento pessoal.
O método utilizado na Respiração Holotrópica combina respiração mais rápida e profunda que a habitual, música evocativa, trabalho corporal e arte, permitindo que os participantes ampliem sua consciência e se conectem à sabedoria e à capacidade de cura próprias de seu corpo e psiquismo, instância psíquica esta que Grof chamou de curador interno.
Este estado incomum de consciência tem a surpreendente capacidade de selecionar e trazer à tona conteúdos de forte carga emocional. Podemos reviver ou nos conectar não somente com material biográfico (do nascimento até o momento presente), como se faz normalmente na psicoterapia tradicional, mas também, ter acesso às memórias de nossa gestação e parto e ilimitado espectro dos fenômenos transpessoais.
O campo transpessoal compreende experiências onde não nos sentimos limitados pelo nosso ego, espaço ou tempo, e onde podemos conectar com os domínios míticos e arquetípicos, o inconsciente coletivo, o transcendente e o cosmos. Estas experiências transpessoais podem nos ajudar a desenvolver um senso de sentido e objetivo à nossa vida, ajudar a superar crises existenciais e despertar uma visão mais compassiva para conosco, pela humanidade e o planeta.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dia da Luta Antimanicomial

A Comissão de Saúde Mental do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre organizou um evento como forma de reconhecer e celebrar o dia 18 de maio como um marco na luta antimanicomial, que é uma das grandes forças nas quais deve estar sustentada a constituição de uma política pública de saúde mental baseada nos serviços substitutivos de qualidade e que sejam efetivos no acompanhamento e atendimento das pessoas que deles necessitarem.
Fazer Porto Alegre sede de uma rede de serviços que produza saúde tratando de nossas necessidades é direito de tod@s nós.
PARTICIPE:
- sua contribuição será fundamental e
- sua presença, IMPRESCINDÍVEL!!!

DIA 18 DE MAIO 2011
Hora: das 14 às 17:30
Local: Mezanino da Usina do Gasômetro