sexta-feira, 1 de julho de 2011

Transferência e contratransferência

Devemos ser dirigido pelo desejo de entender; usar a espontaneidade como dispositivo técnico; confiar em si mesmo; ser uma pessoa real, mas também uma figura de transferência; ser um indivíduo que conhece a ansiedade e o medo, bem como a depressão e o desespero; ter uma atitude maternal e de entendimento; ter força e resistência para as lutas necessárias do grupo; poder se colocar no papel de cada paciente e entrar no “clima do grupo”; ter condições de perceber que sentimentos provêm do paciente e quais são dele; conter suas próprias angústias, de modo que não invadam toda sua mente; agir como uma mãe que acolhe, decodifica e dá significado às experiências emocionais da criança; decodificar a linguagem não verbal para a verbal.

Segundo Zimerman (2000) a transferência é o fenômeno essencial em que se baseia o processo de qualquer terapia analítica.

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